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𝐆𝐫𝐮𝐩𝐨 𝐅𝐨𝐥𝐜𝐥ó𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐨 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐕𝐢𝐥𝐚 𝐍𝐨𝐯𝐚 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐧𝐝𝐞, 𝐆𝐮𝐢𝐦𝐚𝐫ã𝐞𝐬
E no início desta semana, iniciamos a apresentação de cada um dos grupos participantes na 41ª edição do Festival Internacional de Folclore de Vila Nova de Sande.
O primeiro grupo dispensa grandes apresentações; é o anfitrião e organizador deste grande evento cultural.
Fundado em 5 de Junho de 1978, o Grupo Folclórico do Centro Social de Vila Nova de Sande tem já um grande legado histórico para transmitir às próximas gerações. Surgiu a partir de uma iniciativa concretizada em comunidade, mais propriamente na realização de cortejos para angariação de fundos para a construção do salão paroquial de Vila Nova de Sande.
Em 10 de Junho de 1978 realiza-se um peditório pela freguesia, no sentido de adquirir verbas para a aquisição dos primeiros trajes e instrumentos.
Em 11 de Outubro do mesmo ano é eleita a primeira direção do grupo e, no mês seguinte, em Novembro, acontece a primeira aparição pública, numa pequena festa local de S. Martinho.
Depois de alguns anos de evolução sem uma sede fixa, em 1983, o Grupo instala-se no Centro Social, a sua casa até aos dias de hoje.
Em 1984, surge na Direção do Grupo, um grande homem, impulsionador de uma nova etapa de grande evolução. Manuel de Oliveira Martins, desenvolveu um notório trabalho, não só no seu Grupo Folclórico, mas também, no movimento folclórico da sua região e um pouco por todo o país.
Em 27 de Abril de 1988 ganhou estatutos próprios, com publicação no Diário da República em 30 de Maio do mesmo ano. Em 18 de Setembro de 1990, tornou-se sócio efetivo da Federação do Folclore Português e em 24 de Março de 2000 foi inscrito no INATEL. É também sócio fundador da Associação de Folclore e Etnografia de Guimarães, desde 2001.
Em 1992, efetuou a sua primeira gravação áudio, em formato cassete.
Em 19 de Novembro de 2004, passou a integrar o Registo Nacional de Pessoas Coletivas.
O Centro Social passou a integrar a denominação do grupo, em 21 de Janeiro de 2005, cuja alteração foi publicada em Diário da República em 02 de Março do mesmo ano.
Em 02 de Dezembro de 2010, o grupo foi integrado no Registo Municipal de Entidades Culturais, Recreativas ou Humanitárias de Guimarães.
O Grupo Folclórico do Centro Social de Vila Nova de Sande é um dos grupos do concelho de Guimarães mais consagrados, pela forma simples e fiel com que retrata as vivências dos seus antepassados, nos seus usos, costumes e tradições, fazendo-o sempre com o máximo respeito pelas mesmas, sendo a sua época representativa de finais do século XIX e princípios do século XX.
É um grupo que investiu bastante na recolha de factos relacionados com as vivências do povo de Vila Nova de Sande, registando-os e preservando-os, para que hoje os possa divulgar pelo País e no Estrangeiro.
Percorre o País de Norte a Sul, atuando nos melhores Festivais levados a cabo a nível nacional, como por exemplo o Festival Nacional de Folclore do Algarve em 1986 e em 1996; esteve também na bela ilha da Madeira (2001) e na ilha de Santa Maria, nos Açores (2019); no estrangeiro teve oportunidade de atuar em vários países, como por exemplo Espanha (em Barcelona e na Galiza – 1990,1996, 2010 e 2014), no norte e centro de França (1987: 1º digressão ao estrangeiro, 1988, 2000 e 2016), no Mónaco (2002), em Viena de Áustria (2003), também em Dortmund, na Alemanha (2000), em Debrecen, na Hungria (2003) e em várias cidades do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil (2006).
Organiza anualmente um Encontro de Reis, em parceria com o seu Centro Social, e o Festival Internacional de Folclore.
O Grupo Folclórico do Centro Social de Vila Nova de Sande retrata trajes de noivos, de luxo, de domingueiro, de namorados, de feira, de leiteira e ainda de trabalho de erva e linho.
Efetuou várias gravações e atuações para a RTP1, RTP Internacional, Rádio e Televisão dos Países Baixos, Televisão Húngara e Televisão do Rio Grande do Sul, no Brasil.
O Grupo Folclórico do Centro Social de Vila Nova de Sande tem pugnado pelo folclore de raiz da sua região, quer nos trajes, nas danças, nos cantares e nas músicas, tendo-se afirmado como um dos mais credíveis intérpretes do folclore da região do Baixo Minho.
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